9 de nov. de 2012

Diferença entre memorias DDR, DDR2 e DDR3

A CPU é mais rápida que a memória, então normalmente tem que esperar até que o RAM entregue os dados. Dessa forma, o processador fica ocioso enquanto espera (não é exatamente assim, mas serve para esta explicação). Em um cenário perfeito com o sistema ideal, a memória teria a mesma velocidade da CPU. 
Assim, quando colocadas para trabalhar em conjunto - em dois (Dual), três (Triple) ou quatro (Quad) canais - as memórias têm sua velocidade de comunicação dobradas, triplicadas ou até quadruplicadas por aumentar o número de trocas realizadas simultaneamente. Isso teoricamente melhora a performance do sistema, mas o usuário dificilmente sente a diferença (como em games, por exemplo).
Um caso em que a memória pode ter mais influência seria no caso de um sistema com APU. No entanto, o alto custo de uma memória mais rápida pode não compensar tanto quanto o investimento em uma memória de velocidade mediana e uma placa de vídeo.
DDR3
A principal vantagem do DDR3 sobre seu predecessor imediato, o DDR2, é a sua habilidade de transferir dados com o dobro da velocidade (oito vezes a velocidade das suas matrizes internas de memória), permitindo maiores larguras de banda ou picos de transferência. 
Abaixo temos uma imagem mostrando a diferença física entre os padrões de memória DDR. Vale salientar que, devido essa diferença física de pinos, não existe compatibilidade entre as versões, ou seja, memórias DDR3 são compatíveis apenas com placas-mãe com suporte a esse padrão, assim como as demais, não sendo possível conectar uma memória DDR2 em uma placa mãe mais recente com padrão DDR3, como as para processadores Intel Core i3/i5/i7 ou AMD FX.

CompatibilidadeUm problema que acontece bastante em sistemas hoje em dia está associado a compatibilidade das memórias com a placa-mãe, em muitos casos impossibilitando inclusive de se ligar o computador. Esse tipo de problema na grande maioria dos casos pode ser resolvido pela empresa que desenvolve a placa-mãe, atualizando a versão de BIOS adicionando assim o suporte a um terminado modelo que apresentava incompatibilidade. No site oficial de toda placa-mãe, ao menos das marcas mais respeitadas, possui uma lista dos modelos compatíveis. No caso o modelo que estamos analisando não apresentou nenhum problema desse gênero.
Overclock
O suporte a memórias de clock muito alto (DDR3-2000 e superiores) é feito necessariamente por overclock e provoca grande stress em diversos componentes do sistema.
Um exemplo disso era o que acontecia com plataformas LGA1366, em que a controladora de memória precisava operar ao dobro do clock da memória. Com isso, para usar memórias DDR3-2000, ela precisava de um clock de 4 GHz, exigindo tensões muito altas para garantir a estabilidade do sistema. Isso provocava temperaturas muito elevadas e uma diminuição acentuada do tempo de vida útil do processador.
Este problema com memórias de alto desempenho foi praticamente resolvido nas novas plataformas (Sandy Bridge e derivados), com algumas ressalvas, como no caso de uma DDR3-2000. Como não existe multiplicador exato (existem apenas multiplicadores para DDR3-1600, 1866 e o seguinte já é o 2133), é necessário modificar o BCLK para que o clock da memória chegue a 2000 MHz e alterar o BCLK é sempre um assunto sensível. Placas AMD, que são mais tolerantes a esse tipo de ajuste, acabam sendo mais amigáveis com overclocks de memória.
Placas-mãe mais recentes já trazem suporte a 2400MHz, mas apenas os modelos com características avançadas em overclock, em especial placas com chipset X79 para socket LGA 2011.

Fonte:http://adrenaline.uol.com.br/biblioteca/analise/564/gskill-ares-8gb-2133mhz.html?pg=03